À minha avó chamavam Jorge

Álvaro, um professor sem vida, um homem confuso e traumatizado, aguarda um avião que o levará ao funeral da mãe. Uma viagem forçada que o levará para longe da ilha onde se refugiou, que o faz regressar à família louca, a tudo o que tinha abandonado, a tudo aquilo que procura esquecer, mas que não o larga. Uma tempestade atrasa a partida por várias horas e oferece-lhe uma espera que o afunda num passado que reemerge, que o condiciona, que o absorve. Resta-lhe a memória daquela avó a que chamavam Jorge, uma mulher que emergiu do abandono e da morte com uma clara vontade de viver.